segunda-feira, 26 de abril de 2010

GRUPOS DE EXTERMÍNIOS

Muitos grupos de extermínios foram e são formados por policiais que cansados de apresentarem ocorrências em delegacias que em sua maioria termina por liberar os criminosos ali mesmo no plantão, ou quando preso por furto e receptação e outros crimes considerados pela legislação brasileira como de menor potencial ofensivo. Imediatamente quando o judiciário toma conhecimento da prisão relaxa o flagrante.

Indiognados, policiais que arriscaram suas vidas em deter vagabundos e marginais, não mais querem engrossar as estatísticas que não servem para nada. Assim se formar os grupos de exterminíos, policiais revoltados com a legislação branda.

Há muitos anos atrás conversei com um policial que participava de um esquadrão da morte, hoje ele é falecido. Este polciial me dizia como eles faziam: Na noit designada para limpar a carniça da terra, eles se juntavam, tiravam os seus aneis, documentos e outros pertences pessoais que porventura poderia cair durante a ação de execução.

Eles colocavam os margianis encontrados na rua dentro do porta-mala de um Opala, veículo antigo da Chevrolet e iam para beira de mangues e lugarese ermos e ali executavam os criminosos. Além de matarem os bandidos eles ocutavam os cadáveres, sempre com uma pá no carro para poder jogar terra onde o cadaver era jogado. Covadas previamente abertas para dar sumiço nos corpos jamais encontrados de bandidos...

Quando a lei é branda, ela favorece o nascimento e formação de atividades ilegais de grupos de extermínios.



----------------------



Execuções


Ouvidoria da Polícia quer investigação de grupos de extermínio Ouvidoria quer apuração de cinco casos de assassinatos na Grande São Paulo cometidos por elementos encapuzadas que podem pertencer às corporações policiais. A solicitação foi feita às corregedorias das polícias Civil e Militar. Negando saber da existência de esquadrões da morte em SP, ouvidor deve avaliar caso de policiais com camiseta da escuderia Le Cocq. Verena Glass - Carta Maior São Paulo – As denuncias da ação de supostos grupos de extermínio formados por policiais em São Paulo levou a Ouvidoria da Policia do Estado a solicitar, nesta segunda (22), que o IML priorize a perícia de 12 corpos, vitimas de cinco ataques executados por homens encapuzados portando armamentos pesados. Por não terem os autores conhecidos, os casos não estão na lista dos laudos solicitados pelo Ministério Público, que avaliará apenas aqueles onde há comprovação de autoria de policiais. O ouvidor Antonio Funari Filho também solicitou às corregedorias das polícias Civil e Militar que abram inquéritos em suas corporações para investigar os casos. Concretamente, segundo Funari, o que existe por enquanto são apenas “cinco denúncias de casos concretos de violência covarde”, cometida por “elementos usando máscaras ninja e portando armamento pesado” no Jaçanã, em São Mateus, em Guarulhos, no Parque Bristol e no Parque São Rafael. Mas existem indícios de que há envolvimento de policiais nessas ações, principalmente por conta do armamento usado, afirma Funari. Nesta segunda, o ouvidor também se reuniu com o secretário de Segurança do Estado, Saulo de Castro Abreu Filho, e solicitou a intervenção de policiais especializados em crime organizado para inibir a “organização de outros criminosos, policiais ou não”. Escuderia Le CocqA presença de dois homens vestindo camisetas com os dizeres “Scuderie Detetive Le Cocq, esquadrão da morte, Brasil” em uma audiência na Assembléia Legislativa no último dia 16 ainda não foi investigada pela ouvidoria, que teria recebido informações que ambos eram agentes penitenciários e, portanto, objetos para a ouvidoria penitenciária. De acordo com o depoimento à Carta Maior de um jornalista (que preferiu não ser identificado) e que conversou com um dos rapazes, porém, os dois são policiais. “Um deles disse que a camiseta era apenas uma brincadeira e não quis conversa, mas o outro confirmou que havia um movimento na polícia de organização de um novo esquadrão da morte, não como o que agia durante o período da ditadura militar, mas algo parecido. Segundo o policial, que disse ter 24 anos e estar há quatro na corporação, não adiantaria esperar autorização dos superiores para vingar a morte dos policiais assassinados pelo PCC”. Segundo o jornalista, a impressão que teve é que “são jovens com muita raiva, que se sentem excluídos e sem proteção, abandonados pelos chefes e que querem assumir por conta própria o fazer justiça pelos colegas". Afirmando desconhecer a existência ou a organização de esquadrões da morte ou de extermínio em São Paulo nos últimos anos, o ouvidor Antonio Funari disse que poderá averiguar o policiais a partir desta denuncia
(Fonte:http://pplogg.blogspot.com/2006_05_01_archive.html)

Nenhum comentário:

Postar um comentário