Conheço Ciro Gomes desde 2004, quando trabalhamos juntos na delegacia de Cubatão, Segundo Distrito Policial daquela cidade, no bairro do Casqueiro. EM 2005 um delegado tentou acabar com nossas carreiras, fazendo acusando falsas, o que nos acarretou muito sofrimento. Fomos indiciado por Falsidade Ideológica e respondemos juntos como réus, em um processo Criminal e outro Administrativo. Ao final dos embates, Deus nos deu a vitória e o delegado que nos acusou foi demitido pelo Governador Geraldo Alckimin em 2010, enquanto eu e o Ciro fomos absolvidos nos dois processos. (Por Escriba: Valdemir Mota de Menezes)
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Nossa Caixa terá de indenizar em R$ 14 mil policial que ficou mais de uma hora na fila de ...
A Tribuna Digital
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SÃO PAULO - Um policial civil cliente da Nossa Caixa vai receber
quase R$ 14 mil do banco por ter ficado uma hora e meia aguardando na
fila para ser atendido. É a primeira condenação judicial em Santos, a 68
km de São Paulo, por descumprimento da lei que limita em, no máximo,
meia hora o tempo de espera nas agências bancárias.
Correntista da Nossa Caixa há cerca de cinco anos, o policial civil Ciro Gomes Bezerra foi a uma agência no centro da cidade para realizar um saque, em dezembro do ano passado. Como a quantia era superior ao limite para operações nos caixas eletrônicos, teve de recorrer aos funcionários. Ele conta que chegou ao banco às 12h51m, mas só foi atendido às 14h11m.
Munido da senha fornecida pela própria agência, Ciro registrou a queixa na Ouvidoria Pública e entrou com uma ação de indenização no Juizado Especial Cível de Santos. A sentença saiu na última terça-feira: o juiz Luiz Francisco Tromboni condenou a Nossa Caixa S/A a pagar 30 salários mínimos (R$ 13.950,00) por danos morais ao cliente. O magistrado constatou o descumprimento à Lei Municipal nº 2.331/05, de autoria do ex-vereador Ademir Pestana (PSB). Ela limita o tempo de espera nas filas em 15 minutos para dias normais, 20 minutos nas vésperas de feriados e 30 minutos para dias de pagamento dos funcionários públicos.
O banco promete recorrer da decisão, mas Ciro acredita que sua vitória no tribunal pode encorajar outras pessoas a buscarem seus direitos.
- Muita gente não procura a Justiça porque desconhece a lei. Quanto mais isso for divulgado, melhor para a sociedade - comemora.
Essa foi a terceira derrota da Nossa Caixa em decisões de primeira instância na região. Em São Vicente, o funcionário público Cristiano das Neves obteve duas sentenças favoráveis também por demora excessiva no atendimento, uma em novembro de 2008 e outra em abril último. Juntas, as indenizações somam R$ 4 mil.
A lei de São Vicente, também de 2005, estipula que clientes sejam atendidos em até 20 minutos em dias normais e no máximo em 30 minutos antes ou após feriados prolongados.
A advogada de Ciro e de Cristiano, Renata Bezerra ressalta a importância do cumprimento do Código de Defesa do Consumidor, mas diz que o grande mérito foi dos correntistas.
- O cliente é o maior fiscal que pode existir. Se ele não denunciar, os abusos vão continuar.
Correntista da Nossa Caixa há cerca de cinco anos, o policial civil Ciro Gomes Bezerra foi a uma agência no centro da cidade para realizar um saque, em dezembro do ano passado. Como a quantia era superior ao limite para operações nos caixas eletrônicos, teve de recorrer aos funcionários. Ele conta que chegou ao banco às 12h51m, mas só foi atendido às 14h11m.
Munido da senha fornecida pela própria agência, Ciro registrou a queixa na Ouvidoria Pública e entrou com uma ação de indenização no Juizado Especial Cível de Santos. A sentença saiu na última terça-feira: o juiz Luiz Francisco Tromboni condenou a Nossa Caixa S/A a pagar 30 salários mínimos (R$ 13.950,00) por danos morais ao cliente. O magistrado constatou o descumprimento à Lei Municipal nº 2.331/05, de autoria do ex-vereador Ademir Pestana (PSB). Ela limita o tempo de espera nas filas em 15 minutos para dias normais, 20 minutos nas vésperas de feriados e 30 minutos para dias de pagamento dos funcionários públicos.
O banco promete recorrer da decisão, mas Ciro acredita que sua vitória no tribunal pode encorajar outras pessoas a buscarem seus direitos.
- Muita gente não procura a Justiça porque desconhece a lei. Quanto mais isso for divulgado, melhor para a sociedade - comemora.
Essa foi a terceira derrota da Nossa Caixa em decisões de primeira instância na região. Em São Vicente, o funcionário público Cristiano das Neves obteve duas sentenças favoráveis também por demora excessiva no atendimento, uma em novembro de 2008 e outra em abril último. Juntas, as indenizações somam R$ 4 mil.
A lei de São Vicente, também de 2005, estipula que clientes sejam atendidos em até 20 minutos em dias normais e no máximo em 30 minutos antes ou após feriados prolongados.
A advogada de Ciro e de Cristiano, Renata Bezerra ressalta a importância do cumprimento do Código de Defesa do Consumidor, mas diz que o grande mérito foi dos correntistas.
- O cliente é o maior fiscal que pode existir. Se ele não denunciar, os abusos vão continuar.