Ocorrências que registrei em 4 horas de plantão policial (por Valdemir Mota de Menezes)
Comparece
o policial militar Romero de Re 999900000 informando que foi
solicitado pela Central de Atendimento da Policia Militar para
atender uma ocorrência de encontro de cadáver. Chegando ao local,
percebeu que se trata de um barranco proximo a maré. O local foi
preservado até a chegada do perito do Instituto de Criminalística
Gil sendo registrado o talão de comunicação da Central da Policia
Civil de número 98888. O corpo não apresentava lesão recente, e
havia uma escoriação no peito. Levantando-se a hipótese que a
vitima teria caido, batido a cabeça e quando a maré subiu,
provavelmente a vitima teria se afogado. Cadaver encaminhado ao
Instituto de Criminalistica para ser positivamente determinado a
causa da morte. O cadaver não tinha documentação, mas enquanto se
aguardava a pericia o irmão da vitima compareceu e reconheceu o
corpo de irmão. Nada mais.
Comparece
a vitima no plantão alegando que trabalha a seis meses na Loja de
roupas TS e que na data de hoje solicitou ao responsável
da Loja o vale de duzentos e setenta reais. O mesmo alegou que não
iria dar, pois hoje ele havia passado por problemas. A vitima disse
que mesmo assim queria o seu vale, por ser um direito seu. Segundo a
vitima o mesmo a ofende-la xingando-a de vagabunda, maloqueira e
maconheira e logo colocou a vitima para fora da loja, puxando-a pelo
braço. Vitima deseja passar por exame de corpo de delito. Durante a
lavratura desta ocorrência, a parte chamada Reginaldo compareceu
neste plantão para também lavrar a ocorrência, pois segundo este
a Aurea solicitou uma Vale, mas o Reginaldo disse que só podia dar
cem reais, ela inconformada passou a se alterar, exigindo os duzentos
e setenta reais, batendo na mesa e xingando o Reginaldo de caloteiro,
gigolô, cafetão e vagabundo. Logo ela saiu da loja, não tendo o
Reginaldo tocado a mão nela. Partes orientadas sobre o prazo
decadencial de 6 meses para oferecer representação criminal e
apresentar testemunhas dos fatos. Nada mais.
Comparece
o policial Ley de RE 6666666 informando que foi avisado pela
Central de Atendimento da Policia Militar para comparecer no local
dos fatos onde teria ocorrido um acidente de trânsito. Lá chegando,
se encontra o condutor do ônibus e o motociclista havia sido
socorrido pela ambulância do SAMU. Segundo as versões dos
envolvidos o motociclista tentou ultrapassar o onibus pela direita,
momento em que o ônibus ia encostando no ponto de parada, a
motocicleta tocou no ônibus e veio a tombar sobre um ciclista que
passava pelo local. O ciclista mesmo ferido , levantou-se evadiu-se.
Motocicleta entregue a mãe vitima que se comprometeu de leva-la para
pericia e o motorista do ônibus de leva-lo também ao Instituto de
Criminalistica. Nada mais.
Comparece
o representante da Viação Piracicabana, informando que trafegava
com o ônibus da Linha 901BB, via praia, quando no local dos fatos,
subiu um passageiro e logo mesmo puxou um punhal da cintura e
anunciou o roubo, pegando o dinheiro da gaveta, cerca de sessenta
reais e sessenta centavos. Em seguida evadiu-se a pé. Vitima
orientada a examinar os álbuns fotograficos desta delegacia. Nada
mais.
Comparece
a vítima neste plantão policial informando que parou a motocicleta
e foi até o interior da Loja em frente e após retornar em 10
minutos, percebeu que a motoneta já havia sido furtada. Alerta de
furto comunicado a Central da Policia Judiciária a operadora Jen,
através do número de talão 3. Nada mais.
Comparece
o policial militar Roberto Persico de RE jjjjj informando que foi
acionado pela vitima atraves da Central de Atendimento da Policia
Militar para comparecer no local, onde a vitima encontrou estacionada
a sua moto que hoje de manhã foi roubada conforme BO 88888 do 2 DP
de S Viiiii. Veiculo entregue a vítima em forma de depósito pela
autoridade policial. Nada mais.
Comparece
a vítima nesta delegacia de Policia informando que sua filha de 16
anos está grávida do Natan e o mesmo tem questionado se ele é de
fato o pai da criança, dizendo que só pagará pensão após exame
de DNA. Na data de hoje o mesmo esteve na porta da casa da vítima,
dando chutes na porta e quando a vitima foi atendê-lo o mesmo
ameaçou a vitima dizendo que iria matar a vitima e caso ele não
fizesse, tinha quem fizesse por ele. Ele não gostou que saber que a
vítima havia reclamado com a companheira do Natan, pedindo para ela
não importunar a filha da vitima. Vítima cientificada do prazo
decadencial de 6 meses para representar criminalmente contra o autor.
Nada mais.